segunda-feira, 23 de junho de 2014

A relação direta da ignorância com a maldade.

No título o leitor pode ficar bastante estarrecido ou divergente com a afirmação, porém farei em minúcias a competente explicação.

A maldade e os atos que provêm desta, indubitavelmente não têm qualquer relação com o nível intelectual do malfeitor. Ocorre que, quando alguém com nível intelectual mais elevado, decide perpetrar um ato ilícito, por exemplo, tem a perfeita noção do ato em si, bem como de sua repercussão e suas conseqüências futuras, assumindo assim todos os riscos provenientes deste malfeito.

Um sujeito ignorante, quando pratica uma deslealdade, uma ilegalidade, entre outras, por óbvio também (pelo menos na maioria das vezes) sabe que está fazendo algo que não o deveria, porém não tem a percepção de tudo o que acarreta este ato, e muitas vezes o faz também pensando que não tem outra alternativa, ainda que saiba que está errado em sua atuação.

Um exemplo clássico, é em qualquer relação consumo, quando o consumidor tem algum direito usurpado, e toma alguma atitude violenta para com o estabelecimento comercial em si. Quando se na mesma situação, este cliente tivesse um pouco mais de conhecimento saberia que muito mais vantajoso economicamente e muito menos arriscado seria acionar judicialmente aquele que o lesou.


O exemplo acima é bastante simplório e somente para posicionar do que se trata a teoria da relação direta de ignorância para com a maldade. Podem-se ver muitos outros exemplos todos os dias de atitudes bem desastrosas, e se analisadas detalhadamente observar-se-á que estas são oriundas da mais profunda ignorância do ser humano.

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