sexta-feira, 27 de junho de 2014

A imutabilidade do atual sistema político.

Aqueles que crêem ser possível modificar a atual situação do país, são tão ingênuos como meu afilhado de 7 anos. O sistema político, como o é hoje, já é por si prostituído. Pouco importando quem ocupar os cargos de chefe de executivo, se não fizer a vontade da maioria no Congresso não irá conseguir governar.

E a realidade é somente uma, a maioria é aliada do governo, sendo assim pouco importa a vontade da coletividade, satisfar-se-ão muito mais os interesses pessoais daqueles que favoráveis aos interesses da maioria o são.

Muito da culpa da situação a qual o país se encontra hoje é fruto da ausência de interesse político da maioria da sociedade, que muito mais prefere proferir os bordões “Eu odeio política” ou “Político é tudo ladrão”, fazendo assim com que exatamente aqueles que têm interesses escusos ocupem os cargos.

E assim sendo chegamos a situação atual, onde o jogo político por si mesmo é mais importante do que os problemas da nação. Isso sem falar dos interesses pessoais dos parlamentares e chefes de executivo.

Encontramo-nos em uma situação em que se não for a última, é uma das últimas oportunidades do país libertar-se de um pouco da dominação que hoje sofre. Um exemplo dessa dominação é o Marco Civil da Internet, que já proibiu a veiculação de alguns vídeos no Youtube, por interpretar que estes abalam o atual estado democrático de direito.

Caminhamos para um estado socialista / comunista, tal como Cuba ou Venezuela, e assim quer o partido governista deter o máximo de controle possível da população, tornando-os uma massa amorfa e direcionável para onde seus interesses decidirem, alimentados com bolsas assistencialistas, estas que deveriam ser periódicas, para todo o sempre.

Ou alguém acredita que uma pessoa, sem qualquer perspectiva de vida, que recebe do governo benefícios que a sustentam sem que a mesma precise trabalhar, irá ter o interesse de retirar do poder estes que o custeiam?


O cão não morde a mão que o alimenta.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Como ser aceito pela elite.

Teceremos aqui alguns pontos que o auxiliarão a ser bem recebido pela elite social. Se você tiver um estômago bem forte.

1-    Ser usuário de maconha- Talvez este seja o primeiro e mais fácil passo a ser dado para a sua aceitação, acompanhado do discurso que diz que a maconha faz menos mal do que o álcool e do que o cigarro, bem como o seu uso por algumas tribos indígenas, e nestas sua alegada relação com algum tipo divindade (espiritualidade);

2-    Falar muito sobre distribuição igualitária de renda- O discurso que mais o aproximará é sobre a melhor distribuição de renda e a ajuda que devemos fornecer aos mais necessitados. Juntamente, alegar obrigatoriedade do Estado em dar moradia totalmente gratuita àqueles que não têm condições de adquiri-las;

3-    Defesa de criminosos, justificando que estes pobres coitados só praticam crimes por não terem oportunidades- Este ponto é de especial relevância, pois o alçará a categoria de intelectual, visto que você consegue identificar um dos maiores problemas da sociedade, a segurança pública. Além disso, este ponto dará a você uma visibilidade de cidadão benevolente que entende aquelas pobres criaturas que vivem a margem da lei;

4-    Realizar algum tipo de trabalho voluntário, de preferência ligado a alguma ONG- Este ponto já o leva a uma categoria mais elevado de membro da elite, pois aqui você se torna conhecido por efetivamente “fazer” algo por quem não tem oportunidades;

5-    “Curtir” toda e qualquer movimentação “social”, principalmente se esta for oriunda da grande mídia- Programas como o Esquenta, da Regina Casé, são excelentes oportunidades para você desenvolver este ponto;

6-    Participar de protestos, ainda que virtualmente, não importando muito qual é a razão;

7-    Ser simpatizante das causas gays, as feministas e a toda e qualquer tipo de cota;


Estes são só alguns pontos que o farão ser aceito pela elite socialista, não impedindo que outros façam parte.


Obs.: A maioria dos pontos não são aplicáveis a você mesmo, só servem como slogan para a sua aceitação.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A relação direta da ignorância com a maldade.

No título o leitor pode ficar bastante estarrecido ou divergente com a afirmação, porém farei em minúcias a competente explicação.

A maldade e os atos que provêm desta, indubitavelmente não têm qualquer relação com o nível intelectual do malfeitor. Ocorre que, quando alguém com nível intelectual mais elevado, decide perpetrar um ato ilícito, por exemplo, tem a perfeita noção do ato em si, bem como de sua repercussão e suas conseqüências futuras, assumindo assim todos os riscos provenientes deste malfeito.

Um sujeito ignorante, quando pratica uma deslealdade, uma ilegalidade, entre outras, por óbvio também (pelo menos na maioria das vezes) sabe que está fazendo algo que não o deveria, porém não tem a percepção de tudo o que acarreta este ato, e muitas vezes o faz também pensando que não tem outra alternativa, ainda que saiba que está errado em sua atuação.

Um exemplo clássico, é em qualquer relação consumo, quando o consumidor tem algum direito usurpado, e toma alguma atitude violenta para com o estabelecimento comercial em si. Quando se na mesma situação, este cliente tivesse um pouco mais de conhecimento saberia que muito mais vantajoso economicamente e muito menos arriscado seria acionar judicialmente aquele que o lesou.


O exemplo acima é bastante simplório e somente para posicionar do que se trata a teoria da relação direta de ignorância para com a maldade. Podem-se ver muitos outros exemplos todos os dias de atitudes bem desastrosas, e se analisadas detalhadamente observar-se-á que estas são oriundas da mais profunda ignorância do ser humano.

domingo, 22 de junho de 2014

A hipersensibilidade da sociedade atual.

Bullying, homofobia, discriminação racial, dentre outras, são práticas há muito indesejadas por qualquer sociedade minimamente razoável. Não é possível, ao menos imaginar, nos dias atuais algum cidadão que considere tais práticas pré-conceituosas aceitáveis.

Porém, ocorre que muitas destas práticas condenáveis alçaram-se a legislação pátria, tornado-se mandamentos legais obrigatórios, assim desvinculando-se totalmente do caráter pedagógico e/ou educacional.

É exatamente isto. Quando torna-se lei algo que deveria ser uma conduta comportamental normal, desliga-se totalmente este comportamento da educação, pois agora teremos de nos “comportamos” de determinada forma somente por medo da lei.

Neste ponto ocorre o maior problema de todos. E quando lidamos com pessoas que normalmente são tendentes a transgredirem as leis? A resposta é óbvia, e de nada adianta regular legalmente algo que deveria ser ensinado de forma clara e coerente com cunho educacional, comportamental e/ou pedagógico.

Assim sendo, já na infância aprende-se que não se deve desrespeitar pessoas diferentes da MAIORIA, explicando claramente as diferenças e o motivo delas. Simplesmente dizemos um dos chavões mais ignorantes que já se produziu: “SOMOS TODOS IGUAIS”. ERRADO, não somos todos iguais não, somos diferentes sim. O gay assim o é pois prefere se relacionar com pessoas do mesmo sexo; o negro difere-se do branco apenas pela pigmentação da derme, dentre outras.

Ou seja, se hoje criamos crianças que não aprendem a forma de certa de defender seus direitos (dialogando), é por que existem leis as quais ela pode ir correndo chamar a polícia, seus pais, etc. Crianças que se tornam adolescentes mimados que não sabem raciocinar e ter uma conversa minimamente razoável, pois cresceram acreditando que a todo momento podemos evocar alguma lei, e por mágica todas as pessoas que a fazem mal desaparecerão.

Adolescentes que se tornam adultos, sem qualquer tipo de sistema mental racional para a solução de problemas e tomada de decisões, e todos esses formando a imensa massa de manobra dirigida por uma classe política cada vez mais “PAI” de todos, que ao invés de ensinar seu povo a dirigir-se por si mesmo, cria leis cada vez mais estapafúrdias para problemas que poderiam ser resolvidos com 20 ou 30 minutos de diálogo.


Esta é a sensibilidade exacerbada ou a hipersensibilidade, iniciando-se na infância e propagando-se por toda a vida. É o retrato que temos hoje da sociedade.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A mania de querer o bônus antes do ônus.

No início da minha graduação eram muitos os candidatos a juízes, hoje se existir pelo menos 30% trabalhando na área jurídica é muito.

Eu não me lembro, ou simplesmente foi por um período muito curto (por isso não me lembro), de ter sonhos muito além das minhas capacidades atuais. Querer algo a mais sim, sempre quis, mas sempre tive a noção de que qualquer vitória requer muito sacrifício, dedicação, preparo e paciência.

A mania do ser humano (especialmente do brasileiro, carioca) é querer chegar ao fim da jornada sem ao menos dar o 1º passo, ou quando se começa esta jornada, rapidamente reclama do sacrifício que ela lhe impõe.

O boom de cursos preparatórios para concursos públicos, apesar de ainda ser muito forte, caiu um pouco na escala, isto porque hoje existe curso preparatório para tudo o que se imaginar. Isso mesmo. Pense em qualquer profissão e busque no Google, certamente encontrarás algum curso que prepare o candidato, antes mesmo desse ter a certeza de que vai exercer a tal profissão.

Não sei se tal fenômeno é perceptível a todos, porém somente como exemplo, o site cers.com.br, que tem cursos on line muito bons (eu mesmo já fiz dois), oferece o curso de Práticas Jurídicas. Exatamente isso. A mim me parece tão utópico e desvirtuado alguém que queira aprender a prática por um curso preparatório e ainda por cima on line.

Desde pequeno, lembro-me os adultos dizendo: “Andar de bicicleta, se aprende andando e caindo.”. Já mais rapaz: “Dirigir se aprende dirigindo.”. Como que se pode esperar que alguém aprenda algo prático, se o mesmo só o realiza no plano teórico?


E é nesta toada de se “preparar” para qualquer coisa, que acabamos não fazendo nada, a não ser estarmos perfeitamente preparados para tudo.

Vagabundo é vagabundo. A relação amigável entre o parasita e o hospedeiro

Vagabundo é vagabundo. E assim sempre vai ser enquanto existirem pessoas que suportem as suas vagabundagens.

Não importa quem você seja, pobre ou rico, feio ou bonito, alto, baixo, gordo, magro, etc. Invariavelmente você conhece alguém que vive pulando de emprego em emprego, ou simplesmente não trabalha, porém sempre está gastando dinheiro com bebidas, festas, dentre outras futilidades.

No entanto, é preciso deixar bem claro que tais vagabundos sofrem do mal chamado psicopatia. A psicopatia não necessariamente leva a mortes ou tragédias, muito psicopatas passam por toda a vida sem cometer qualquer violência (física).

Os psicopatas sociais saciam-se simplesmente como parasitas de alguém (normalmente um parente, pai ou mãe, ou marido, esposa, etc). Tais pessoas sentem prazer em não produzir qualquer coisa, a não ser o mal, além de usufruírem o quanto possível de todas as comodidades oferecidas pelo árduo trabalho de alguém.

Cabe salientar também que, o hospedeiro do parasita tem tanta, as vezes até mais, responsabilidade por tal situação. Ocorre que, na identificação de qualquer doença, se o doente não cuidar-se seguindo as recomendações médicas, passa a ser o responsável pelo agravamento da doença. É assim com àqueles que sentem PENA dos “coitadinhos” que a vida não beneficiou com um emprego que se encaixe no seu ritmo de vida, ou porque as pessoas não entendem o seu jeito de ser.


Então ficamos assim, se você se encontrar como hospedeiro de algum parasita, não tenha pena dele, pois ele não terá pena de você, e sugará todo o possível, até que encontre algum outro hospedeiro mais interessante.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A DETURPAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR MEIO DE PESQUISAS IRREAIS

Em recente matéria do jornal O Globo e do site oglobo.globo.com (01/06/2014), com o título (na versão do jornal a matéria é de destaque na capa): “Maioria dos cariocas não vai a protesto e quer ver a copa”, baseada em uma pesquisa realizada pela Overview Pesquisa com 832 cariocas (o último censo mede quase 6.500.000, isto em 2010) é possível observarmos mais um exemplo do direcionamento (deturpação) de informações praticada pela grande mídia.

Segue abaixo alguns trechos característicos de uma matéria que prostitui, falseia e efetivamente mente, falta com a verdade com relação aos fatos e a realidade.

Capa do jornal O Globo de 01/06/2014: “Maioria dos cariocas não vai a protesto e quer ver a copa.”
“Maioria dos cariocas...” ? ? ? Como assim? Em uma pesquisa realizada com 832 pessoas de um universo de quase 6.500.000, isso mesmo QUASE 6 MILHÕES E MEIO DE PESSOAS.

- “84% dos cariocas afirmam que vão assistir aos jogos”.
Mais uma vez a expressão genérica “...dos cariocas” insinuando que se trata de um percentual sobre toda a população. 84% de 6.500.000 é igual a 5.460.000. Porém, o percentual de 84% é referente as 832 pessoas, logo, 698 pessoas frente a um universo de quase 6 MILHÕES E MEIO DE HABITANTES.

Retificando a informação: 698 pessoas, em um universo de quase 6 MILHÕES E MEIO, afirmam que vão assistir aos jogos.

- “88,2% não participarão de manifestações”.
88,2% de quanto? De 832 pessoas, logo, 733 pessoas, em um universo de QUASE 6 MILHÕES E MEIO DE PESSOAS, não participarão de manifestações

- “Para 67%, a população deve torcer para a seleção, receber bem os turistas ou fazer do mundial uma festa”.
Nesta parte é ainda mais ridículo pois tende-se a impor a vontade de 67% de 832 pessoas sobre toda a população. Exatamente isso. Para 557 pessoas a população deve torcer para a seleção...


E assim são realizadas as pesquisas de “opinião” que tendem a direcionar a maioria, que infelizmente não tem a menor idéia de como estas são produzidas.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

TOPA TUDO POR DINHEIRO

Quando a estabilidade profissional e a satisfatória remuneração de um cargo público tornam-se, desestabilização emocional e psicológica e indenização/reparação por dano psicológico.


Nada mais importa? Tudo vale a pena se você for bem remunerado e tiver a tão sonhada “estabilidade”?

Na Folha Dirigida do dia 03/06/2014, fiquei estupefato com o título de uma matéria em específico:




Será que adotamos de vez o título do já extinto, porém um dos programas de maior sucesso do Senor Abravanel, o TOPA TUDO POR DINHEIRO?

A que ponto nossa sociedade chegou? Quando criança, em contato com adultos, sempre me via em questionamentos do tipo: “O que você quer ser quando crescer?” Eu nunca, e não lembro de qualquer amiguinho meu que tivesse mencionado a profissão de TÉCNICO JUDICIÁRIO.

Nada contra ao cargo público em si, porém, onde foram parar os nossos sonhos de criança? Médico, policial, bombeiro, veterinário, e quem sabe até biólogo mesmo.

Que tipo de mentalidade estamos embutindo na mentalidade dos jovens de hoje? Não tenham sonhos. Sejam máquinas. Trabalhem, paguem suas contas, procriem, vão a pizzaria no domingo e depois morram.

Acompanho o dia a dia do serviço público e é constante a insatisfação de muitos servidores (estabilizados e bem remunerados). Não adianta ter uma boa remuneração, porém se trabalhar naquilo que não se tem a menor afinidade. Uma hora a conta não fecha, e a antes satisfatória remuneração agora tem o cunho de “indenização/reparação por dano psicológico e emocional” que o dia a dia de um labor desagradável, àquela pessoa, se tornou.


O interesse na tão desejada “estabilidade” profissional do cargo público, porém a falta de simpatia com outras condicionantes deste cargo, tem um filho, e este se chama DESESTABILIZAÇÃO PSICOLÓGICA/EMOCIONAL.