Já inventaram o dia do amigo, dia do vizinho, dia do gay,
e continuarão a inventar tantas outras datas quantas forem necessárias a
satisfazer a lascívia do setor comerciário.
Sabedores que a grande massa é movida, quase que
exclusivamente por emoções, praticamente sem o menor critério racional,
empresários e vendedores põe a criar datas comemorativas com o intuito, tão
cristalino como água, do lucro.
A última é o Dia da Árvore de Natal, este que
determinou-se o dia 1º de Dezembro para montar-se a árvore de Natal, tão logo
assim arrefecendo a corrida da compra de enfeites e penduricalhos natalinos daqueles
que ainda não o fizeram.
A prática do comércio é conhecida até mesmo por alguns
consumidores um pouco mais atentos, porém, o que mais me impressiona é a
velocidade com que as pessoas aderem a estas “tradições” criadas recentemente.
Sinceramente, não consigo entender como que algo tão recente provoca uma
corrida tão desenfreada às lojas para adquirir todos os produtos daquela data
tão “mágica” que acabou de ser criada.
Bem, talvez eu até entenda como isso acontece,
genericamente falando, talvez esta seja mais um sintoma da dominação da grande
massa pelos meios de comunicação e da robotização automática, que quando uma
palavra é proferida por alguma mídia de grande massa, o comando é prontamente
entendido pelo cérebro e este põe-se a movimentar o corpo a cumprir as ordens
determinadas, subliminarmente, nas mensagens.
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