Pois
bem, comecemos do começo. Como iniciamos o conceito de responsabilidade em
crianças? De várias formas, uma que eu mesmo fui orientado por uma psicóloga infantil
é a de pedir o auxílio da criança nas atividades diárias, por exemplo: pedir
aos seus filhos que localizem um determinado produto na prateleira do
supermercado, ou que escolham o mais barato. Muito bem. Isto é feito com
crianças, seres sem um completo desenvolvimento.
Agora,
como querem ajudar a alguém adulto se não o confiam a administração de alguns
trocados? Se você der R$10,00 reais a um mendigo, vai querer que ele utilize
este dinheiro para se alimentar, mais se ele assim não o fizer, comprando
drogas ou álcool, o que fazer? Não dar nada e penalizar aqueles que realmente
se encontram em uma situação de miserabilidade por alguma doença ou depressão
por exemplo? Esta é a maravilhosa solução?
Bem,
aí inventaram outra solulção. Ao invés de dar dinheiro para o mendigo, dê o seu
dinheiro para o Criança Esperança ou para o Tele Ton. Isto mesmo, eles vão
administrar muito melhor a sua “esmola”. Lembra daqueles R$10,00 que você daria
ao mendigo? Ele receberia exatamente R$10,00. Agora, dando R$10,00 a estas
maravilhosas instituições, quanto você acha que chegará àquele mendigo? Por
mais isenções que tenham com relação a impostos, há de se pagar quem atende o
telefone, a administração bancária, a faxineira, o porteiro, o segurança, etc,
etc, etc. Então, quanto sobra? 2, 3, 4 reais, sinceramente não sei, e duvido que
até quem trabalhe nestas instituições saiba.
Concluindo,
se quer ajudar, ajude diretamente sem atravessadores. E se quem você ajudou
usar o dinheiro para beber ou usar drogas... duvido que você nas mesmas
condições não faria o mesmo.
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