domingo, 31 de maio de 2015

A Economia do Mundo de Oz Brasileira



Desde a época da escola ouço as expressões, “Lei da oferta e da procura” e “Ativo e passivo”, este último não se trata da conotação que hoje é quase que de admiração obrigatória desde a mais tenra idade, e sim jargão do meio da matéria de economia.

Como para mim, creio também não ser de grande dificuldade para a maioria das pessoas adultas, entender os conceitos das expressões do parágrafo acima. Sendo a primeira, se existir muito oferta de um determinado produto e baixa procura, a tendência do preço é diminuir, e vice-versa. E a segunda expressão é que sempre devemos tentar equilibrar nossos ativos e passivos, sempre buscando manter àqueles maiores do que estes.

O que me é muito difícil de entender é que, acompanhando a algum tempo programas de entrevistas sobre economia, principalmente na Globo News, sendo um dos principais o Conta Corrente, onde os convidados sempre são especialistas da área do mais altíssimo gabarito, os mesmos têm uma dificuldade imensa na tentativa de descobrir o motivo de nossa pátria amada ir ladeira abaixo, quando o assunto são as finanças.

Eu, que nunca passei 10 minutos em uma aula de economia, identifico se não a maior, pelo menos uma das maiores causas de nossa derrota econômica.


Juros altos e Benefícios sem fim.

Vamos “começar do começo”. Se você promete e cumpre sustentar toda e qualquer pessoa que não tenha condições financeiras, bem como seus filhos (não importando quantos), e ainda com grandes chances de lhe ofertar uma moradia, sem ter que trabalhar por qualquer tostão que seja, quais são as chances dessas pessoas, em sua gigante maioria, sem qualquer estudo, preparo ou orientação, buscar algum tipo de profissionalização ou trabalho que seja?

Parece exagero, mas é exatamente assim. A política de assistencialismo/paternalismo, que não foi criada, mas muito fomentada e turbinada pelo Partido Dos “Trabalhadores”, fez e permanece fazendo isso. É só observar o crescimento dos movimentos dos “SEM” qualquer coisa. Sem Teto, Sem Terra, Sem Comida, Sem Trabalho, e a lista é infinda. Quando vejo ou ouço qualquer tipo de movimento que tenha a palavra “SEM” em seu título, já sei que se trata de muitas pessoas, que não querem fazer o menor esforço, a não ser para destruir propriedades (públicas ou privadas), e que querem algo totalmente gratuito.

Como exemplo, fico estarrecido quando vejo um grupo de invasores de alguma área onde é proibida a construção, no processo de retirada das famílias, estas mesmas exigirem moradia e o governo ainda fornecê-las. Ora cara pálida, você invade onde não poderia ter invadido, constrói o que não deveria ter construído e ainda ganha uma moradia como sanção? É isso mesmo.

O resultado de tudo isso é, sempre o crescimento dos juros, pois alguém tem que pagar esta conta (ou seja, eu e você), e um sistema de previdência que ano após ano sempre apresenta déficit (outra expressão da área de economia), e que com muito mais força nos últimos nove anos (Governo PT), é só buscar no Google.

Porém, nada de se espantar de um partido onde um de seus maiores líderes e também fundador, quando na presidência da República, alegrava-se e fazia questão de falar em horário nobre e em rede nacional que, a economia ia muito bem obrigado pois, tantos centos milhões de pessoas a mais eram sustentadas pelo Bolsa Família. Mas como assim? Mesmo ainda sem saber nada de economia acho que deveria ser o contrário, acho que deveria ser motivo de alegria a diminuição da quantidade de pessoas a necessitarem do auxílio.

A conclusão a que chego não é muito simples, porém nem tão complexa assim, pouca gente trabalhando para muita gente mamando. E se o INSS fosse uma empresa privada já teria falido há muitas décadas.


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